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Fontes de Semicarbazida [3]  

 

    A semicarbazida (SEM) pode ser encontrada em diferentes tipos de alimentos e a sua origem ser variada. Existem atualmente quatro fontes químicas para obtenção da SEM:

 

1. Como um metabolito da nitrofurazona (aplicada em medicina veterinária)

 

2. Como um produto de decomposição térmica resultante da utilização de azodicarbonamida no plástico utilizado para vedar frascos de vidro e plástico. 

 

3. Como um produto de decomposição de hipoclorito em aditivos alimentares e / ou alimentos.

 

4. Como um produto de reacção formado pela acção de azodicarbonamida utilizada como um agente de expansor da farinha.

 

 

 

 

   

 

Toxicidade da Semicarbazida

 

 

 

Quando a AZO é sujeita a elevadas temperaturas, tanto no processo de cozedura da massa do pão como no processamento do plástico de vedação dos frascos, decompõe-se em SEM

 

A SEM não é formada como produto da decomposição da AZO em biureia, mas sim a partir da decomposição da birureia por hidrólise. De facto, a sua deteção é possivel somente unicamente quando submetida a um processo de aquecimento a elevada tempertatura. 

 

 

A SEM é conhecida por inibir as seguintes enzimas: 

 

I) Amina oxidases sensíveis à semicarbazida (SSAOs), envolvidas no metabolismo oxidativo dos xenobióticos ambientais e dietéticos.

II) Lisil oxidase, enzima chave envolvida na estabilização da matriz extracelular através de cross-linking de proteínas como o colagénio e a elastina.

III) Ácido glutâmico descarboxilase sintetizando o GABA, o principal neurotransmissor do sistema nervoso central.

 

Os principais alvos dos efeitos toxicológicos da SEM incluem o sistema esquelético, cardiovascular e neurológico.

 

 

                                                                                              

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CARCINOGENICIDADE: [16]

A SEM induz danos  na sequência de DNA através da geração de espécies reativas de oxigénio e radicais livres, na presença de Cu(II).

 

 

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